29 de mai. de 2013

ASMA

ASMA

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias nasais que ataca o sistema respiratório, que resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar.

Sua fisiopatologia está relacionada a interação entre fatores genéticos e ambientais que se manifestam como crises de falta de ar devido ao edema da mucosa brônquica, a hiperprodução de muco nas vias aéreas e a contração da musculatura lisa das vias aéreas, com consequente diminuição de seu diâmetro (broncoespasmo).

As crises são caracterizadas por vários sintomas como: dispneia, tosse e sibilos, principalmente à noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível porém, em pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo.

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15 de mai. de 2013

Sobre o caso Angelita Jolie

A Vita Clínica recomenda: Consulte seu ginecologista, faça periodicamente os exames preventivos de câncer.

A atitude da atriz Angelina Jolie ao se submeter a mastectomia bilateral profilática, por ser portadora do gene conhecido como BRCA1, criou um furor mundial na discussão deste procedimento. Mas, afinal, esse é um tema importante? O Instituto Oncoguia (http://www.oncoguia.org.br/), afirma que SIM.

Aproximadamente 10 a 15% das mulheres que desenvolvem câncer de mama têm este câncer como conseqüência de uma predisposição genética hereditária. Isto quer dizer que elas herdaram, do pai ou da mãe, um gene com mutação, e esta mutação aumentou o risco de elas desenvolverem o câncer de mama ao longo da vida em 85%. E mais que isso, na dependência do tipo de mutação presente, aumenta muito também o risco de desenvolver câncer de ovário, risco este que pode chegar a 55% ao longo da vida destas mulheres.




O Instituto Oncoguia afirma que a grande discussão não começa pelo teste, e sim por quem deve fazer o teste.

Saiba quem deve fazer o teste e conversar abertamente sobre esse tema com o ginecologista:
- Mulheres saudáveis que tenham uma história familiar de câncer de mama, especialmente se ao diagnóstico estes parentes eram jovens.
- Mulheres saudáveis que tenham história de parentes com câncer de ovário, ou história familiar de câncer de mama e ovário, ou câncer de mama em homens na família.

Com base nesta história familiar, será feita uma avaliação oncogenética. Via de regra, o teste genético é feito primeiramente na parente que já teve o câncer, e somente depois nas pessoas saudáveis da família.

Mas vamos lá, voltando ao caso de AJ. Sabendo que ela tinha o gene BRCA1, e, portanto, um risco imenso de desenvolver tanto câncer de mama quanto câncer de ovário, ela decidiu se adiantar e fazer a prevenção.

A prevenção também poderia ser feita com:
- Terapia hormonal.
- Rastreamento com ressonância de mama e mamografia anuais (que detectariam precocemente um câncer, permitindo a cura).

Ela optou pela mastectomia profilática bilateral, onde é retirada toda a glândula mamária, mas poupada a pele e mamilo, e colocada prótese bilateral. Com isso, o risco de ela desenvolver um câncer de mama diminui em mais de 90%. Sobra ainda o risco de câncer de ovário, para o qual ela terá a opção de retirada cirúrgica dos ovários. Normalmente, em casos como este, se recomenda que a retirada dos ovários ocorra somente depois que a mulher tenha tido seus filhos.