15 de jan. de 2015

TRANSPORTE SEGURO DE CRIANÇAS EM AUTOMÓVEIS

Desde 2010, vigora no Brasil a Resolução Nº 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), segundo a qual, para transitar em veículos automotores, menores de 10 anos devem ser transportados nos bancos traseiros, usando individualmente um dispositivo de retenção apropriado para as sua idade. (Desobediência: infração gravíssima, multa de R$ 191,54 e retenção do veículo)

Infelizmente nossa legislação está desatualizada em relação às melhores evidências científicas, que contraindicam a migração do bebê-conforto para a cadeirinha antes de cerca de 2 anos de idade; desta para o assento de elevação antes dos 18 kg de peso, o que pode ser até os 7 anos de idade; assim como o cinto de segurança antes da criança ter 1,45m de estatura, o que ocorre entre 9 e 13 anos. Assim, cabe aos pais certificarem-se de que seus filhos utilizem os equipamentos mais seguros e adequados, independentemente da lei.

RECOMENDAÇÕES:

Todas as crianças devem viajar sempre no banco traseiro até os 13 anos de idade, para sua maior segurança, ainda que a legislação brasileira o permita a partir dos 10 anos. Maiores de 13 anos e com mais de 1,45m poderão sentar no banco da frente, como passageiros, no momento que conseguirem encostar os dois pés totalmente no chão do veículo, utilizando o cinto de três pontos de maneira correta.

O bebê recém-nascido deve ser transportado em assento de segurança apropriado, no banco traseiro do veículo, virado de costas para a direção do deslocamento do veículo, como consta da nossa legislação.

Como não existem marcas de assento de segurança que sejam por consenso as mais seguras ou o melhores, o ideal é aquele que melhor se adapta no banco traseiro do carro e que seja utilizado corretamente a cada transporte. Preço, modelo e marca não deve influenciar na escolha do assento, que deve, antes de tudo, ser testado no carro, sua instalação feita de acordo com as especificações dos fabricantes do veículo e do próprio assento.

Consultar sempre o manual que vem com a cadeirinha para instalar cada modelo de forma correta.

A cadeirinha deverá estar presa ao banco pelo cinto de segurança do veículo. Para testar sua efetiva fixação, dobre uma perna e apoie o joelho em seu assento e puxe com força. Revise periodicamente para observar afrouxamento ou desconexão do equipamento.

Os modelos de assentos devem ser certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), seguindo a Norma Técnica NBR 14.400, que obriga os fabricantes a cumprirem as especificações de segurança. Para mais informações, acesse o site do Inmetro:
http://www.inmetro.gov.br/prodcert/produtos/busca.asp

O modelo escolhido deve se adaptar de forma correta no banco do carro e ser confeccionado de material resistente e durável. O tecido que reveste o assento deve ser resistente e macio, além de não esquentar com facilidade.

A partir do momento que a cadeirinha ficar pequena para a criança, ou sua cabeça ultrapassar o limite superior da cadeira, um novo modelo deve ser adquirido.

A criança nunca deve utilizar a faixa transversal atrás dos braços ou colocá-la nas costas, já que o uso exclusivo da faixa abdominal não garante a proteção do tronco.



VEJA OS MODELOS
Os modelos de assentos infantis são indicados conforme a fase do crescimento (peso e/ou altura) da criança:

1º modelo: Assento infantil tipo bebê-conforto
Deve ser usado desde o nascimento até que a criança tenha 2 anos de idade ou que tenha ultrapassado o limite máximo de peso ou altura permitido pelo fabricante do assento. Deve ser instalado de costas para o painel do veículo, preferentemente no meio do banco de trás, preso pelo cinto de segurança de três pontos.
As faixas do cinto de segurança desse modelo de assento (de cinco pontos) devem passar pelos ombros e entre as pernas da criança e ficar presas na estrutura do assento. Estes modelos podem ter um acessório que firma o pescoço do bebê.

2º modelo: Assento tipo cadeirinha voltada para frente
Toda criança com mais de 2 anos de idade ou que tenha ultrapassado o limite máximo de peso ou altura permitido para o seu assento tipo bebê-conforto deve usar a cadeirinha dotada de cinto de segurança próprio, até atingir o limite máximo de peso ou altura permitido pelo fabricante. Vários modelos de cadeirinha de segurança acomodam crianças pesando até 30 a 36 kg, isto é, ao longo de toda a idade escolar. O menor limite máximo de peso nas cadeirinhas de segurança disponíveis é 18 kg, que as crianças podem atingir entre três e sete anos de idade.

3º modelo: Assento de elevação ou “booster”
Toda criança cujo peso ou estatura tenha ultrapassado o limite máximo permitido para a cadeirinha de segurança deve usar um assento de elevação, até atingir a estatura de 1,45m (o que pode ocorrer entre nove e treze anos de idade) e que o cinto de segurança do veículo adapte-se com perfeição, a porção subabdominal passando pela pelve, a porção do ombro passando pelo meio do ombro e do tórax e os pés encostando no assoalho. O assento elevador deve ser colocado no banco de trás, posicionado nas laterais, local este que promove segurança à parte superior do tronco e à cabeça. No assento elevador, a criança ficará sempre contida pelo cinto de três pontos do carro, a faixa transversal passando pelo meio do ombro e a subabdominal pelas saliências ósseas do quadril. Se o carro somente tiver cintos subabdominais no banco traseiro, não deve ser usado um assento de elevação.

Pais que dão o exemplo, ao obedecer às regras de trânsito, ao utilizar SEMPRE o cinto de segurança e ao adotar uma atitude firme para com seus dependentes, com a utilização correta dos assentos, terão a garantia de um transporte seguro e eficiente, além do respeito de seus filhos.

FONTE:
http://www.healthychildren.org

14 de jan. de 2015

Motivos para beber mais água

Economizar água é palavra de ordem da nossa era. Só não vale para um caso: hidratar seu corpo. 
Para ajudá-la a manter a corpo e a saúde em dia, destacamos oito motivos que fazem da água uma das suas melhores amigas. 

1 - Facilita a Digestão A água ajuda na formação de enzimas (substâncias que facilitam as reações químicas no organismo) e também da saliva e do suco gástrico, que atuam na digestão. 
2 - Combate o Inchaço Sem uma hidratação adequada, o volume de sangue diminui. Assim, as vitaminas e os minerais que ele carrega demoram mais tempo para chegar às células e, conseqüentemente, na pele e nas extremidades como cabelo e unhas. Por outro lado, bem hidratada, sua pele fica bonita e seu cabelo e unhas fortes. Além disso, com uma boa irrigação, o organismo não retém sódio – responsável pelo inchaço. 
3 - Reduz Infecções Ao se manter hidratada, você assegura que seu corpo será bem nutrido pelo sangue. É ele também que transporta minerais, como o ferro – importante para fortalecer as defesas do organismo. 
4 - Regula a Temperatura Por meio da transpiração, a água evita que o organismo entre em colapso com alterações bruscas de temperatura e faz com que ele se adapte ao ambiente. 
5 - Turbina a performance na malhação O melhor desempenho em atividades físicas ocorre porque as fibras musculares “ficam azeitadas”, deslizando com mais facilidade, o que reduz o risco de cãibras e de contusões.
 6 - Desintoxica e previne a celulite Grande parte das toxinas é expulsa do nosso organismo por meio da urina e do suor. Por dia, eliminamos 1 litro e meio de urina e o equivalente a um copo de água na transpiração. Se não houver hidratação suficiente, esse processo – e a sua saúde! – fica comprometido. A água amolece as fezes, facilitando a eliminação delas. Todo esse conjunto, aliado à melhora na circulação sanguínea, acaba prevenindo o aparecimento de celulite. 
7 - Ajuda a emagrecer Isso acontece principalmente quando ela é consumida junto com fibras solúveis, encontradas, por exemplo, nas frutas e na aveia. Em contato com a água, as fibras incham como uma esponja e dão sensação de saciedade. A água também pode “enganar” temporariamente o estômago com sua presença, mas, como ela não sofre digestão e absorção, essa sensação passa rapidamente e a fome reaparece. 
8 - Melhora a absorção dos nutrientes Vale lembrar que é o sangue que carrega a glicose e outros nutrientes para as células, alimentando-as. E só uma hidratação adequada garante o volume ideal de sangue para transportar os nutrientes. Além disso, para serem absorvidos, eles precisam da água. É o caso das vitaminas C e do complexo B, que reforçam nossas defesas. 
Fonte: www.nutricaoativa.com.br

Sangramento durante a relação sexual

Algumas mulheres já tiveram a experiência ruim de sangrar durante a relação sexual. Este é um sinal de que alguma coisa está errada. Este sangramento pode ser causado por uma inflamação comum, doença sexualmente transmissível ou mesmo por desenvolvimento de uma lesão proliferativa, como pólipos ou câncer.

Vejamos agora alguns dos principais motivos para sangramento:

  • Doença sexualmente transmissível (DST): Algumas bactérias que causam inflamação podem ser transmitidas sexualmente, como a Clamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae. Essas bactérias causam inflamação importante no colo do útero levando a dor pélvica, dor na relação sexual, secreção purulenta pelo colo, dor ao urinar e sangramento irregular. Pode evoluir para doença inflamatória pélvica. Também pode haver infecção por Trichomonas, outro microorganismo que causa inflamação, levando a dor, sintomas urinários, corrimento esverdeado e podendo causar sangramento ao toque do colo durante a relação.
  • Atrofia vaginal: A partir da menopausa, por conta da deficiência de estrogênio (responsável pela lubrificação vaginal) a mulher passa a apresentar ressecamento e atrofia genital. Por conta disso, pode ocorrer sangramento durante a relação sexual. Porém, o uso de lubrificantes vaginais ou de estrogênio local pode ajudar nesta situação.
  • Lesões neoplásicas: Uma série de lesões proliferativas pode causar sangramento. Neste caso pode se tratar de neoplasias como câncer do colo do útero ou câncer de vagina, por exemplo.
  • Endometriose: Como já sabemos nesta alteração a mulher apresenta tecido endometrial fora do útero, levando a um quadro de dor intensa. Quando os implantes endometriais aparecem no colo do útero ou no canal vaginal, pode ser motivo de sangramento durante a relação.
  • Pólipos: Estas lesões são consideradas pré- neoplásicas e resultam da projeção da mucosa do tecido endometrial, podendo aparecer no colo do útero ou no canal do colo, sendo motivo de sangramento durante ou depois da relação sexual.Estes são os principais motivos de sangramento durante o ato sexual. Diante deste sintoma, procure um ginecologista para investigar o seu caso e evitar maiores complicações. Não esqueça, consultas regulares são sempre a melhor forma de prevenção de doenças, mas em qualquer sinal de anormalidade, procure seu médico!
 Fonte: www.medinforme.com

9 de jan. de 2015

Violência sexual

A violência ou abuso sexual ocorre através do uso da criança ou do adolescente para qualquer tipo de gratificação sexual de pessoa com maturidade física e psicossexual mais adiantada. Manifesta-se por meio de carícias, manipulação de genitália, mama ou ânus, voyeurismo, pornografia, exibicionismo ou mesmo pelo ato sexual completo, com penetração anal ou vaginal.




A violência sexual na infância e na adolescência apresenta-se principalmente de três formas: o abuso sexual como forma de violência doméstica, caracterizando o incesto; a violência sexual e o estupro extradomiciliar e a exploração sexual comercial. Nessas três modalidades, o Código Penal Brasileiro contempla o tipo estupro de vulnerável, seja pela conjunção carnal ou prática de atos libidinosos com menor de 14 anos, sem distinção de gênero para a vítima ou agressor (Lei 12015/2009).

Na exploração sexual comercial, as meninas são as mais atingidas, embora os meninos também sejam vítimas da mesma violência, sendo negociados e tratados como mercadoria, para remuneração de terceiros (familiares da vítima ou agenciadores estranhos ao núcleo familiar).

Deve-se suspeitar de abuso sexual quando a criança ou o adolescente apresentar, além dos sinais gerais de sofrimento intenso, alguns específicos de violência psicológica e os seguintes:
- indiretos: atitudes sexuais inapropriadas para a idade, sinais de erotização precoce, masturbação compulsiva, distúrbios de comportamento;
- diretos: inchaço ou lesões em área genital, lesões de palato (sexo oral), sangramento vaginal em crianças, hematomas, sangramento ou fissuras anais sem outra justificativa, rompimento do hímen, dilatação ou frouxidão de esfíncter anal;
- inquestionáveis: doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), aborto, gravidez.

O que é importante saber sobre a pedofilia
É uma forma de exteriorização pervertida da sexualidade humana, em que as características da infância constituem atração sexual para homem ou mulher com maturidade psicossexual mais adiantada que sua vítima. Essa atração compulsiva e incoercível leva o pedófilo à busca constante de situações que os coloquem em contato direto com crianças ou adolescentes, para transformá-los em seus objetos de gratificação sexual.

A pornografia infantil alimenta verdadeiros “clubes de pedofilia”, realizados, muitas vezes, pela internet, com símbolos próprios de identificação dos adeptos desta perversão sexual, que servem para associar pedófilos pelo mundo, num comércio dos produtos ou mesmo como meio de contratar serviços dos exploradores sexuais de crianças e adolescentes. É caminho também para o turismo sexual e tráfico de crianças e adolescentes para práticas de abuso sexual.


Medidas preventivas a serem adotadas pelos pais:
- evitar situações de contato isolado ou extrema dependência de crianças e de adolescentes com adultos, de ambos os sexos, não bastante conhecidos ou do qual não se tem certeza da idoneidade de seus antecedentes;
- investigar e se assegurar das origens de ofertas de trabalhos temporários, sem registro ou documentação adequada da firma empregadora, bem como das ocupações pretendidas;
- saber e supervisionar sempre as companhias e locais frequentados pelos filhos, especialmente nesta época dos jogos, onde podem ser aliciados para o sexo;
- suspeitar e supervisionar sempre que alguém passa a ser muito próximo de uma criança em particular, demonstrando interesse/afetividade exagerada, como tirando fotos ou filmando, sem uma razão lógica ou demonstrando ciúme, desejo de posse ou, simplesmente tentando criar situações de intimidade;
- avaliar sempre o histórico anterior daqueles aos quais se confia a guarda, mesmo que temporária, dos filhos, mesmo que com promessas de passeios e entradas em jogos;
- investigar a procedência e as justificativas de objetos ou valores trazidos pela criança, desconfiando sempre das intenções destes presentes quando vêm de uma mesma pessoa ou de relacionados a ela.
- acompanhar sempre as crianças e adolescentes nos jogos e promoções relacionados à Copa, bem como a qualquer convite de festas ou comemorações feitos por pessoas desconhecidas.

Fonte: http://www.conversandocomopediatra.com.br

Gestação, parto e puerpério(amamentação) SÃO ETAPAS DO MESMO PROCESSO DE MATERNAGEM

MATERNAGEM...

À prática médica diária de um consultório voltado a mulheres, gestantes, mães e crianças requer dedicação e conhecimentos permanentes no estudo das reções humanas.

Gestação, parto e amamentação fazem parte de um CONTINUUM que equivocadamente separamos em nome de uma didática que pouco colabora para a compreensão ampla do fenômeno.

Gestação, parto e puerpério (amamentação) SÃO ETAPAS DO MESMO PROCESSO DE MATERNAGEM, e, se devem ser tratados pela interdisciplina, isso não pode significar segmentação, mas sim uma busca constante de diálogo e complementaridade.


Apoiar uma mãe durante seu processo de amamentação requer habilidade pessoal, prontidão e qualidade do conhecimento técnico. Recomendações inapropriadas são importantes obstáculos ao aleitamento materno exclusivo. Em essência, apoio presume sustentação, base.  A condição de apoio é,portanto,sutil,um cenário de fundo para o ato de amamentar.

Dr. Leandro Netto - CRM 15444 - Ginecologia-Obstetrícia

Dra. Juliana de Oliveira - CRM 25802 - Pediatria

Dra. Liane Netto - CRM 15449 - Pediatria