13 de abr. de 2016

Dra. Liane Netto esclarece sobre o KIT BERÇO


- O kit berço é indicado? Por quê? Seguindo as orientações da Sociedade Americana e da Sociedade Brasileira de Pediatria para prevenção de acidentes na infância, o kit berço é contraindicado pelos pediatras. 


- Quais são os perigos do kit berço? O uso do kit berço pode levar ao sufocamento no bebê, a alergias respiratórias causadas pelo pó e ácaros, e a acidentes ao servir de degrau para saltar do berço. 

- É verdade que o kit berço pode ser perigoso por provocar sufocamento? Sim, como já dissemos, o kit berço, embora deixe o berço uma graça, é perigoso e pode sim provocar sufocamento no bebê de várias maneiras. O bebê pode ter dificuldade em respirar por ter as narinas obstruídas ao colar seu rostinho nos protetores laterais, e também pode, ao se virar, prender-se as tiras que o fixam as grade. Além disso, as mamães colocam uma grande quantidade de objetos em cima do berço como travesseiros, cobertores, brinquedos, bichinhos de pelúcia, o que aumenta o perigo. 

- Quais são os cuidados que se deve tomar com os kit berço? Devemos evitar o uso do Kit berço, mas se for usá-lo, preferir o modelo americano – mais fino, mais firme e mais alto – chegando a altura superior das grades. Usar até o 6º mês de vida, para evitar que o bebê passe braços e pernas através das grades laterais. Atenção deve ser dada ao distanciamento máximo de 6cm entre as grades laterais do berço. 

- Ao que é preciso se alertar na hora de comprar o kit berço? Quais itens pode e quais não pode ter? O berço do bebê deve ser o mais vazio possível. Devemos evitar móbiles muito próximos do bebê, brinquedos e babá eletrônica sobre a caminha e as cobertas devem ser bem presas nas laterais do colchão. O mais indicado é o uso de um pijama largo e quentinho o suficiente para evitar excesso de cobertas. O bebê não necessita de travesseiro, pois seu pescoço é curto.

TRANSPORTE SEGURO DE CRIANÇAS EM AUTOMÓVEIS

Recomendações de nossa pediatra Dra. Liane Netto: 

 Todas as crianças devem viajar sempre no banco traseiro até os 13 anos de idade, para sua maior segurança, ainda que a legislação brasileira o permita a partir dos 10 anos. Maiores de 13 anos e com mais de 1,45m poderão sentar no banco da frente, como passageiros, no momento que conseguirem encostar os dois pés totalmente no chão do veículo, utilizando o cinto de três pontos de maneira correta. 

 O bebê recém-nascido deve ser transportado em assento de segurança apropriado, no banco traseiro do veículo, virado de costas para a direção do deslocamento do veículo, como consta da nossa legislação. A cadeirinha deverá estar presa ao banco pelo cinto de segurança do veículo. Para testar sua efetiva fixação, dobre uma perna e apoie o joelho em seu assento e puxe com força. 

 Revise periodicamente para observar afrouxamento ou desconexão do equipamento. Os modelos de assentos devem ser certificados pelo Inmetro. Para mais informações, acesse o site do Inmetro: http://www.inmetro.gov.br/prodcert/produtos/busca.asp 

 A partir do momento que a cadeirinha ficar pequena para a criança, ou sua cabeça ultrapassar o limite superior da cadeira, um novo modelo deve ser adquirido. A criança nunca deve utilizar a faixa transversal atrás dos braços ou colocá-la nas costas, já que o uso exclusivo da faixa abdominal não garante a proteção do tronco. 

VEJA OS MODELOS 

Os modelos de assentos infantis são indicados conforme a fase do crescimento (peso e/ou altura) da criança:



 1º modelo: Assento infantil tipo bebê-conforto Deve ser usado desde o nascimento até que a criança tenha 2 anos de idade ou que tenha ultrapassado o limite máximo de peso ou altura permitido pelo fabricante do assento. Deve ser instalado de costas para o painel do veículo, preferentemente no meio do banco de trás, preso pelo cinto de segurança de três pontos. As faixas do cinto de segurança desse modelo de assento (de cinco pontos) devem passar pelos ombros e entre as pernas da criança e ficar presas na estrutura do assento. Estes modelos podem ter um acessório que firma o pescoço do bebê.

 2º modelo: Assento tipo cadeirinha voltada para frente Toda criança com mais de 2 anos de idade ou que tenha ultrapassado o limite máximo de peso ou altura permitido para o seu assento tipo bebê-conforto deve usar a cadeirinha dotada de cinto de segurança próprio, até atingir o limite máximo de peso ou altura permitido pelo fabricante. Vários modelos de cadeirinha de segurança acomodam crianças pesando até 30 a 36 kg, isto é, ao longo de toda a idade escolar. O menor limite máximo de peso nas cadeirinhas de segurança disponíveis é 18 kg, que as crianças podem atingir entre três e sete anos de idade.

 3º modelo: Assento de elevação ou “booster” Toda criança cujo peso ou estatura tenha ultrapassado o limite máximo permitido para a cadeirinha de segurança deve usar um assento de elevação, até atingir a estatura de 1,45m (o que pode ocorrer entre nove e treze anos de idade) e que o cinto de segurança do veículo adapte-se com perfeição, a porção subabdominal passando pela pelve, a porção do ombro passando pelo meio do ombro e do tórax e os pés encostando no assoalho. O assento elevador deve ser colocado no banco de trás, posicionado nas laterais, local este que promove segurança à parte superior do tronco e à cabeça. No assento elevador, a criança ficará sempre contida pelo cinto de três pontos do carro, a faixa transversal passando pelo meio do ombro e a subabdominal pelas saliências ósseas do quadril. Se o carro somente tiver cintos subabdominais no banco traseiro, não deve ser usado um assento de elevação.

CONVERSANDO COM SEU GINECOLOGISTA - ENDOMETRIOSE

A endometriose caracteriza-se por uma doença crônica, inflamatória e hormônio dependente que afeta as mulheres no período reprodutivo. 

As queixas da mulher com endometriose são variáveis e podem estar relacionados à localização da doença. As mais frequentes são dismenorreia (dor durante o fluxo menstrual, cólica), dispareunia de profundidade (dor na relação no interior da pelve), dor pélvica crônica (dor que perdura por mais de seis meses) e alterações intestinais e urinárias durante o período menstrual, como dor e sangramento. 

Muitas mulheres consultam vários ginecologistas por anos até se estabelecer o diagnóstico definitivo da doença. 

O diagnóstico de endometriose deve ser considerado em todas as mulheres em idade reprodutiva com as queixas descritas acima, associados a uma dificuldade para engravidar, além de um detalhado exame com seu ginecologista na busca de alterações pélvicas. 

A associação de sintomas com alterações do exame físico são bastante indicativas de doença. Sintomas em órgãos distantes da pelve feminina que ocorrem no período menstrual são suspeitos de endometriose não ginecológica como o sangramento nasal, entre outras. O diagnóstico definitivo de endometriose é CIRÚRGICO, recomendado a Vídeo-Laparoscopia. As mulheres com endometriose tem uma baixa qualidade de vida quanto aos fatores disposição física/mental e dor corporal, tendo piores resultados quanto maior o tempo para o seu diagnóstico.

Dr. Leandro Netto – CREMERS 15444 – Ginecologista e Cirurgião de vídeolaparoscopia

8 de abr. de 2016

GRIPE A: medidas de prevenção para escolas


GRIPE H1N1, GRIPE A OU GRIPE SUÍNA

GRIPE H1N1

Também conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, a H1N1 consiste em uma mutação do vírus da gripe. É altamente contagiosa, podendo levar os pacientes até mesmo à morte.
A TRANSMISSÃO ocorre da mesma forma que a gripe comum, ou seja, por meio de secreções respiratórias, como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Após ser infectada pelo vírus, uma pessoa pode demorar de um a quatro dias para começar a apresentar os sintomas da doença.
Os SINAIS E SINTOMAS da gripe H1N1 são muito parecidos com os da gripe comum: febre alta, tosse, dor de cabeça, dores musculares, falta de ar, espirros, dor na garganta, fraqueza, coriza, congestão nasal, náuseas e vômitos, diarreia. A principal complicação decorrente de gripe H1N1 consiste em crises de insuficiência respiratória, que podem levar o paciente a óbito se não forem tratadas imediatamente e em caráter de urgência.

A PREVENÇÃO de gripe H1N1 segue as mesmas diretrizes da prevenção de qualquer tipo de gripe, só que o cuidado deve ser redobrado:
·  Evite frequentar locais fechados ou com muitas pessoas.
·  Evite manter contato muito próximo com uma pessoa que esteja infectada.
·  Lave sempre as mãos com água e sabão e evite levar as mãos ao rosto e, principalmente, à boca.
·  Leve sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos sempre estejam esterilizadas.
·  Mantenha hábitos saudáveis. Alimente-se bem e coma bastante verduras e frutas. Beba bastante água.
·  Não compartilhe utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros.
·  Se achar necessário, utilize uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas que possam estar no ar.
·  Verifique com um médico se há necessidade de tomar a vacina que já está disponível contra a gripe H1N1.

Uma pessoa diagnosticada com gripe H1N1 deve permanecer em casa, afastado do trabalho ou da escola, e evitar locais com acúmulo de pessoas. Repouso e manter boa hidratação são duas dicas importantes para garantir a recuperação.

A vacinação normalmente é oferecida na rede pública para pessoas dentro dos grupos de risco, ou seja:
·  Crianças entre 6 meses e 5 anos
·  Idosos acima de 60 anos
·  Gestantes
·  Portadores de doenças crônicas, como bronquite e asma.

·  Quem não se encaixa nesses grupos, mas quer se prevenir, deve buscar a vacina em clínicas particulares