Na manhã desta sexta-feira (3), o Ministério da Saúde
anunciou modificações no Calendário de Vacinação da Rede Pública de 2017. As
alterações ampliam o público-alvo para seis doses: TRÍPLICE VIRAL, TETRA VIRAL,
DTPA ADULTO, HPV, MENINGOCÓCICA C E HEPATITE A.
O objetivo das mudanças,
segundo a pasta, é aumentar a proteção de crianças e dos adolescentes. Entre os
adultos, a meta é manter a eliminação do sarampo e da rubéola e evitar novas
contaminações de caxumba e coqueluche.
Veja como ficam as vacinas que foram alteradas:
HEPATITE A: passa a ser disponibilizada para crianças até
5 anos. Antes, a idade máxima era 2 anos.
TETRA VIRAL (SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA): este
ano, para crianças, há ampliação da oferta da dose, que passa a ser
administrada de 15 meses até 4 anos. Antes, a aplicação era feita entre 15
meses e menores de 2 anos. A recomendação é uma primeira dose da tríplice viral
HPV: a partir de 2017, será ofertada também para meninos.
Desde 2014, a dose é oferecida a meninas de 9 a 13 anos. No próximo ano, o
público alvo vai incluir ainda meninas de 14 anos. Este ano, além dos meninos,
a vacina será oferecida a homens que vivem com HIV e aids entre 9 e 26 anos e
para imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos.
MENINGOCÓCICA C: passa a ser disponibilizada para
adolescentes de 12 e 13 anos. A faixa etária será ampliada gradativamente até
2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes de 9 a 13 anos. O esquema
vacinal será de um reforço ou uma dose única, conforme situação vacinal.
DTPA ADULTO (DIFTERIA, TÉTANO E COQUELUCHE): passa a ser
recomendada para as gestantes a partir da 20ª semana. As mulheres que perderam
a oportunidade de se vacinar durante a gravidez devem receber a dose durante o
puerpério (até 40 dias após o parto). A medida busca garantir que os bebês já
nasçam protegidos contra a coqueluche por conta de anticorpos transferidos pela
mãe ao feto frente a gestação.
TRÍPLICE VIRAL (SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA): este ano,
será introduzida a segunda dose da vacina para a população de 20 a 29 anos.
Anteriormente, a segunda dose era aplicada apenas em pessoas com até 19 anos. A
mudança leva em consideração surtos de caxumba registrados nos últimos anos no
país, sobretudo entre adolescentes e adultos jovens. As duas doses passam a ser
indicadas para pessoas de 12 meses a 29 anos. Para adultos de 30 a 49 anos,
permanece a indicação de apenas uma dose.
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