A lombalgia, dor na região lombar mais
precisamente entre a última costela e o início da nádega, é uma das queixas
mais comuns da população e uma das mais ouvidas em consultórios.
Ela pode ser classificada em dois tipos:
aguda e crônica. A lombalgia aguda, que geralmente dura menos de três meses, é
uma dor de início súbito, quase sempre causado por lesões nos ligamentos ou
músculos da coluna. Resultado, muitas vezes, de movimentos bruscos ou quedas,
ou ainda por lesões nos discos intervertebrais.
Já a lombalgia crônica, que dura mais de três
meses, tem períodos de melhora e piora e pode ser causadas por doenças
infecciosas, metabólicas, tumores, enfraquecimento da musculatura e por
problemas de postura.
Até 70% das pessoas com mais de 40 anos
apresenta algum problema de coluna, e esse número sobe para 80 a 90% na
população acima de 50 anos. O número de pessoas com queixa de lombalgia vem
acompanhando o aumento na longevidade da população, a expectativa de vida, que
ficava em torno de 60 anos, subiu para 75.
Para descobrir as causas da lombalgia e até
saber o grau da dor sentida pelo paciente, o Osteopata precisará não só avaliar
o histórico do doente como também verificar a postura e, caso seja necessário,
pedir exames, que vão de radiografia da coluna lombar e tomografia
computadorizada até ressonância magnética. O diagnóstico da lombalgia é
difícil: De 30% a 50% dos casos é impossível obter um diagnóstico definitivo
para a lombalgia, por mais avançados que estejam os exames.
Não existe uma forma única de tratamento para
todos os tipos de dores na coluna, nos casos de lombalgia aguda, na maioria das
vezes recomenda-se repouso, medicação analgésica. Para quem sofre de lombalgia
crônica, os tratamentos são mais variados, já que as causas também podem ser
diversas: medicamentoso com uso de analgésicos, antiinflamatórios,
antidepressivos, injeções de corticóide e morfina para alivio das dores mais
intensas. Na grande maioria dos casos de lombalgia crônica é recomendado o
tratamento com osteopatia associado à fisioterapia que pode utilizar de varias
técnicas como as de reeducação postural, acupuntura, terapia manual,
hidrocinesioterapia etc, alem de recursos da eletroterapia.
O prognóstico costuma ser muito bom. Em 90%
dos casos a dor desaparece em até 15 dias, nos outros 10%, os sintomas podem
ser mais duradouros, mas a maioria estará bem em até 3 meses. Felizmente, são
poucos os casos em que há uma evolução ruim, com cronificação dos sintomas, porém,
as crises de lombalgia podem se repetir, sendo importante adotar atitudes
saudáveis e entrar num programa regular de exercícios para evitar que isso
aconteça.
Agende
sua consulta com a Dra. Rosani Frantz Predabon,
Especialista
em
Fisioterapia Osteopática e Formação em Podoposturologia
Nenhum comentário:
Postar um comentário