26 de mai. de 2016

DIFERENÇAS ENTRE GRIPE E RESFRIADO



Gripe e resfriado são doenças distintas, causadas por vírus diferentes, mas que partilham vários sintomas em comum.

– Gripe e resfriado são infecções extremamente comuns.
– Gripe e resfriado são causados por vírus.
– Gripe e resfriado podem causar sintomas respiratórios altos, como coriza, tosse e espirros.
– Gripe e resfriado apresentam forma de contágio semelhante.
– Gripe e resfriado são facilmente transmissíveis de uma pessoa para outra.

A gripe é uma infecção mais forte que o resfriado, costuma durar menos tempo e apresenta maior taxa de complicações, como problemas pulmonares e cardíacos. A gripe pode ser perigosa em idosos, bebês e pessoas com imunidade baixa. O resfriado, por sua vez, raramente causa complicações.

Duas das principais diferenças entre a gripe e o resfriado são a febre e o estado geral do paciente. Enquanto o resfriado não costuma provocar febre (exceto em crianças pequenas), na gripe a febre é comum e costuma ser acima de 38ºC, principalmente nas crianças.

Na gripe, o paciente apresenta-se mais prostrado, com dor de cabeça e, frequentemente, com dor nos músculos e articulações. No resfriado, o paciente tem coriza, tosse e espirros, mas encontrasse mais ou menos bem disposto, apenas incomodado com estes os sintomas.

O resfriado é uma infecção branda das vias aéreas. Pode ser causado por vários tipos de vírus, sendo o Rinovírus o mais comum. É extremamente contagioso e a transmissão é feita através de aerossóis da tosse ou espirro e pelo contato com mãos infectadas. O resfriado é contagioso durante apenas os 3 primeiros dias de sintomas.

Os sintomas surgem de 24h a 72h após o transmissão do vírus. Costuma durar de 5 a 7 dias, porém em 25% dos casos, os sintomas persistem por até 2 semanas. A maioria das pessoas apresenta de 3 a 5 quadros de resfriado por ano.

Os sintomas mais comuns são a rinite, tosse e espirros. Pode ocorrer dor de garganta de curta duração nos primeiros dias. A tosse seca pode durar até semanas depois do fim dos sintomas. Em adultos, raramente ocorre febre.

As complicações são raras e incluem exacerbação de asma e presença de infecção bacteriana associada como sinusite ou otite.

A gripe é causada pelo vírus Influenza e apresenta um quadro clínico mais rico que o resfriado, com febre alta, dores pelo corpo, dor de cabeça, mal estar, perda do apetite, dor de garganta e tosse. Na gripe, os sintomas costumam aparecer subitamente ao contrário do resfriado, onde eles surgem gradualmente. A tosse e a febre são sintomas precoces.

O modo de transmissão é igual ao do resfriado. O tempo de doença pode ser de até 2 semanas, mas, em geral, dura de 4 a 7 dias. O tempo em que o paciente mantém-se contagioso dura de 1 a 2 dias após a resolução da febre.

A gripe também apresenta uma maior taxa de complicações, como pneumonia pelo próprio Influenza ou por bactérias oportunistas, que se aproveitam do estado debilitado do paciente para atacar seus pulmões.
 
Os sinais de gravidade da gripe são:
– Dificuldade respiratória.
– Dor torácica para respirar.
– Pressão baixa.
– Alterações da consciência.
– Desorientação.
– Vômitos persistentes.

A gripe e o resfriado são viroses altamente contagiosas. Quando se mora na mesma casa de alguém infectado, é quase impossível não entrar em contato com o vírus.
Algumas dicas de como reduzir o risco de transmissão:
– Evitar contato próximo com pessoas contaminadas (pelo menos 2 metros).
– Evitar contato direto das mãos com olhos e boca sem antes as terem lavado.
– Lavar frequentemente as mãos com água e sabão (ou solução alcoólica)
– Evitar ficar em ambientes com pouca circulação de ar e com muitas pessoas.
– Idosos devem ser vacinados anualmente


18 de mai. de 2016

RINOSSINUSITE

A rinite é uma inflamação da mucosa nasal, que reveste desde a parede do nariz até os seios da face. Podem ser alérgicas, infecciosas, de causa desconhecida, hormonais ou medicamentosas. A rinite alérgica é uma doença inflamatória comum na infância, sendo a principal causa de obstrução nasal nos consultórios de pediatras e alergistas.

Espirros em salva, coriza, prurido e obstrução nasal são os principais sintomas. A rinite alérgica compromete a qualidade de vida, ajuda a aumentar a estatística das sinusites e otites médias, contribuindo em determinadas ocasiões para o crescimento desarmônico crânio facial. Estima-se que 20% da população brasileira seja alérgica.

Qualquer alteração pode gerar a rinossinusite, popularmente conhecida como sinusite. Dentro do nariz existem os cornetos, responsáveis por purificar, aquecer e umidificar o ar que respiramos. Alterações externas (como de temperatura ou poluição do ar) e internas (emocional, estresse e alergia) afetam diretamente esses cornetos podendo provocar a rinossinusite. Ela pode causar febre, diminuição do olfato, dores de cabeça, além de outros sintomas que variam de pessoa para pessoa.


A primeira coisa que deve-se observar para detectar a ocorrência de uma rinossinusite é a existência de um muco, que é expelido quando a pessoa assoa o nariz ou o escorre pela garganta. Esse muco fica entre a garganta e o nariz e pode provocar dor de cabeça, tosse e febre. No início o muco é transparente, mas com o tempo ganhará uma aparência mais consistente e mudará de cor (amarelada e esverdeada), nesse caso a pessoa já estará com sinusite e precisará tomar antibiótico. Inicialmente a secreção translúcida pode ser confundida com início de gripe, mas passados sete a dez dias com a permanência do muco a pessoa estará com sinusite, mesmo que ela não tenha dor de cabeça.

A sinusite pode ocorrer dos dois lados da face, mas normalmente é unilateral, que pode ser na região etmoidal, frontal e maxilar. Na criança provoca tosse e obstrução nasal podendo ter uma ocorrência maior do que nos adultos, já que os seios maxilares ainda não estão totalmente desenvolvidos. A dor provocada pela rinossinusite dependerá das terminações nervosas e da anatomia de cada nariz.

Na suspeita de uma rinossinusite é necessário procurar um médico.

Para prevenir, é necessário, consumir pelo menos dois litros de água por dia para facilitar a eliminação das secreções, juntamente com o uso do soro fisiológico para a lavagem das narinas de duas a três vezes ao dia.



13 de mai. de 2016

Dra. Liane Netto fala sobre o kit berço



- O kit berço é indicado? Por quê?
Seguindo as orientações da Sociedade Americana e da Sociedade Brasileira de Pediatria para prevenção de acidentes na infância, o kit berço é contraindicado pelos pediatras.

- Quais são os perigos do kit berço?
O uso do kit berço pode levar ao sufocamento no bebê, a alergias respiratórias causadas pelo pó e ácaros, e a acidentes ao servir de degrau para saltar do berço.

- É verdade que o kit berço pode ser perigoso por provocar sufocamento?

Sim, como já dissemos, o kit berço, embora deixe o berço uma graça, é perigoso e pode sim provocar sufocamento no bebê de várias maneiras. O bebê pode ter dificuldade em respirar por ter as narinas obstruídas ao colar seu rostinho nos protetores laterais, e também pode, ao se virar, prender-se as tiras que o fixam as grade. Além disso, as mamães colocam uma grande quantidade de objetos em cima do berço como travesseiros, cobertores, brinquedos, bichinhos de pelúcia, o que aumenta o perigo.

- Quais são os cuidados que se deve tomar com os kit berço?
Devemos evitar o uso do Kit berço, mas se for usá-lo, preferir o modelo americano – mais fino, mais firme e mais alto – chegando a altura superior das grades. Usar até o 6º mês de vida, para evitar que o bebê passe braços e pernas através das grades laterais. Atenção deve ser dada ao distanciamento máximo de 6cm entre as grades laterais do berço.

- Ao que é preciso se alertar na hora de comprar o kit berço? Quais itens pode e quais não pode ter?    
O berço do bebê deve ser o mais vazio possível. Devemos evitar móbiles muito próximos do bebê, brinquedos e babá eletrônica sobre a caminha e as cobertas devem ser bem presas nas laterais do colchão. O mais indicado é o uso de um pijama largo e quentinho o suficiente para evitar excesso de cobertas. O bebê não necessita de travesseiro, pois seu pescoço é curto.

4 de mai. de 2016

Parabéns a todas as mamães!!!


CLIMATÉRIO


O que esperar dessa fase delicada na vida das mulheres

 O climatério é a fase da vida em que ocorre a transição do período reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo, devido à diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários. A diminuição dos níveis hormonais ocorre com todas as mulheres e se inicia ao redor dos 40 anos. 

A menopausa delimita as duas fases do climatério, o climatério pré- menopausa e o pós-menopausa. A idade média das mulheres na menopausa é de 51 anos, podendo variar de 48 a 55 anos. Quando ocorre nas mulheres com menos de 40 anos é chamada de menopausa prematura. A diminuição ou a falta dos hormônios sexuais femininos podem afetar vários locais do organismo e determinam sinais e sintomas conhecidos pelo nome de síndrome climatérica ou menopausal. 

Os sintomas mais freqüentes são: 
- Fogachos ou ondas de calor, que causam uma vermelhidão súbita sobre a face e o tronco, acompanhados por uma sensação intensa de calor no corpo e por transpiração. Podem aparecer a qualquer hora e muitas vezes são tão desagradáveis que chegam a interferir nas atividades do dia a dia. 
- Alterações urogenitais causadas pela falta de estrogênio que levam a atrofia do epitélio vaginal, tornando o tecido frágil a ponto de sangrar. Na vagina, a atrofia causa o estreitamento e encurtamento, perda de elasticidade e diminuição das secreções, ocasionando secura vaginal e desconforto durante a relação sexual (dispareunia). 
- Alterações do humor, sintomas emocionais, tais como ansiedade, depressão, fadiga, irritabilidade, perda de memória e insônia devido às alterações hormonais que afetam a química cerebral. Modificação da sexualidade com diminuição do desejo sexual (libido), que pode estar alterado por vários motivos, entre eles, a menor lubrificação vaginal. 
- Aumento do risco cardiovascular pela diminuição dos níveis de estrogênio. O estrogênio protege o coração e os vasos sanguíneos contra problemas, evitando a formação de trombos que obstruem os vasos e mantendo os níveis do bom colesterol. 
- Osteoporose, que é a diminuição da quantidade de massa óssea, tornando os ossos frágeis e mais propensos às fraturas, principalmente no nível da coluna vertebral, fêmur, quadril e punho. Embora algumas mulheres possam não apresentar nenhum sintoma, alguma manifestação silenciosa da deficiência hormonal pode estar ocorrendo, como a perda de massa óssea que pode levar a osteoporose. É nos cinco primeiros anos após a menopausa que ocorre uma perda óssea mais rápida.