13 de mar. de 2017

DOENÇAS DE OUTONO

Com o início do outono em 20 de março, há um aumento considerável de doenças respiratórias, inflamatórias e alérgicas, como: resfriado, gripe, laringite, asma, bronquite, pneumonia e bronquiolite.
A razão deste aumento de doenças está ligada, sobretudo, a fatores climáticos. Em algumas regiões do Brasil, nesse período, a temperatura do ar diminui, há pouca umidade atmosférica e, consequentemente, maior nível de poluição no ar. A combinação desses fatores climáticos com o fato das pessoas ficarem mais tempo em ambientes fechados também pode contribuir para a disseminação de algumas doenças transmitidas pelo ar. Por isso, é importante evitar lugares com aglomeração de pessoas.
Caso um indivíduo (adulto ou criança) tenha febre, tosse persistente e presença de catarro amarelado por um período superior a três dias, deve procurar atendimento médico. A automedicação não é recomendada.

4 de mar. de 2017

MINISTÉRIO DA SAÚDE ANUNCIA MUDANÇAS NO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO 2017

Na manhã desta sexta-feira (3), o Ministério da Saúde anunciou modificações no Calendário de Vacinação da Rede Pública de 2017. As alterações ampliam o público-alvo para seis doses: TRÍPLICE VIRAL, TETRA VIRAL, DTPA ADULTO, HPV, MENINGOCÓCICA C E HEPATITE A. 
O objetivo das mudanças, segundo a pasta, é aumentar a proteção de crianças e dos adolescentes. Entre os adultos, a meta é manter a eliminação do sarampo e da rubéola e evitar novas contaminações de caxumba e coqueluche.

Veja como ficam as vacinas que foram alteradas:
HEPATITE A: passa a ser disponibilizada para crianças até 5 anos. Antes, a idade máxima era 2 anos.


TETRA VIRAL (SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA): este ano, para crianças, há ampliação da oferta da dose, que passa a ser administrada de 15 meses até 4 anos. Antes, a aplicação era feita entre 15 meses e menores de 2 anos. A recomendação é uma primeira dose da tríplice viral

HPV: a partir de 2017, será ofertada também para meninos. Desde 2014, a dose é oferecida a meninas de 9 a 13 anos. No próximo ano, o público alvo vai incluir ainda meninas de 14 anos. Este ano, além dos meninos, a vacina será oferecida a homens que vivem com HIV e aids entre 9 e 26 anos e para imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos.

MENINGOCÓCICA C: passa a ser disponibilizada para adolescentes de 12 e 13 anos. A faixa etária será ampliada gradativamente até 2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes de 9 a 13 anos. O esquema vacinal será de um reforço ou uma dose única, conforme situação vacinal.

DTPA ADULTO (DIFTERIA, TÉTANO E COQUELUCHE): passa a ser recomendada para as gestantes a partir da 20ª semana. As mulheres que perderam a oportunidade de se vacinar durante a gravidez devem receber a dose durante o puerpério (até 40 dias após o parto). A medida busca garantir que os bebês já nasçam protegidos contra a coqueluche por conta de anticorpos transferidos pela mãe ao feto frente a gestação.


TRÍPLICE VIRAL (SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA): este ano, será introduzida a segunda dose da vacina para a população de 20 a 29 anos. Anteriormente, a segunda dose era aplicada apenas em pessoas com até 19 anos. A mudança leva em consideração surtos de caxumba registrados nos últimos anos no país, sobretudo entre adolescentes e adultos jovens. As duas doses passam a ser indicadas para pessoas de 12 meses a 29 anos. Para adultos de 30 a 49 anos, permanece a indicação de apenas uma dose.

24 de fev. de 2017

CUIDADOS COM A SAÚDE NO CARNAVAL

VACINAÇÃO EM DIA
O Primeiro passo segundo os médicos é estar com a sua vacinação em dia, pois dependendo da região que você for passar o Carnaval, pode estar ocorrendo epidemia das mais diversas doenças, além de que nessa época do ano, muitos turistas estrangeiros visitam o Brasil e  podem trazer com eles vários vírus.
Uma vacina que é muito importante que esteja em dia é a Antitetânica, pois a aglomeração de pessoas e a sujeira deixada por elas, como cacos de vidro (de garrafas quebradas), latinhas entre outras coisas, podem trazer grande risco à sua saúde.

HIDRATE-SE
No Carnaval a temperatura sobe ainda mais em meio aos foliões e por isso, se hidratar é fundamental.  Pular e dançar durante cinco dias no verão do Brasil requer muita água, principalmente quem estiver tomando bebidas alcoólicas, devido ao álcool desidratar ainda mais o corpo, por isso, intercale a bebida com bastante água.
Uma boa pedida para quem vai curtir o carnaval é abusar nos sucos naturais, água de coco e também nas bebidas isotônicas, como o Gatorade, pois além de hidratar o corpo ele repõe nutrientes e vitaminas, para que você possa curtir ainda mais a festa.

SE BEBER NÃO DIRIJA
O índice de acidente devido à embriaguez aumenta consideravelmente durante o Carnaval. Muitos foliões abusam na hora da festa e depois voltam para a casa dirigindo, isso é um grande risco e que pode ser evitado facilmente.
Um técnica muito usada e super eficaz para quem quer curtir o Carnaval e voltar para a casa em segurança é a eleição do “Motorista da rodada”, é simples, durante cada dia de festa uma das pessoas não bebe e volta dirigindo, isso faz com que todos se divirtam sem ter o perigo de acidentes. Outra opção são os taxis, eles te levam para casa com rapidez e segurança.

ALIMENTAÇÃO
Muitas pessoas caem na curtição e acabam comendo qualquer coisa e em horários irregulares, porém isso é um perigo, pois o seu corpo está cansado e você precisa alimentá-lo bem, sendo que muitas vezes a má alimentação pode gerar fraqueza e desnutrição.
Faça o possível para se alimentar em horários regulares e dê preferencia a alimentos leves e ricos em vitaminas e proteínas, como frango e saladas bem preparadas. Uma ótima dica para quem quer curtir o Carnaval sem se descuidar da saúde é caprichar no café da manhã, ele irá te sustentar e te dar todos os nutrientes de que você precisa.

SEXO SEGURO
Em época de Carnaval vemos anúncios espalhados pela cidade, na TV e internet, devido ao fato de que durante as festas muitas pessoas acabam fazendo sexo sem camisinha e isso pode causar sérios problemas á saúde, as DSTS (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
Todos nós sabemos que o uso de camisinha é essencial para evitar doenças graves, porém não é só com isso que temos que tomar cuidado, durante o Carnaval nosso corpo fica muito exposto e também com o consumo excessivo de bebidas alcoólica, muitas pessoas acabam esquecendo que não é apenas através do sexo em si que podemos pegar doenças.

Devemos tomar muito cuidado com a nossa saúde, principalmente em época de Carnaval, que é quando todo mundo só pensa em se divertir. Cuide da sua saúde para que possa curtir muitos e muitos outros Carnavais.

9 de jan. de 2017

CONVERSANDO COM SEU GINECOLOGISTA

ENDOMETRIOSE 
A endometriose caracteriza-se por uma doença crônica, inflamatória e hormônio dependente que afeta as mulheres no período reprodutivo. As queixas da mulher com endometriose são variáveis e podem estar relacionados à localização da doença. As mais frequentes são dismenorreia (dor durante o fluxo menstrual, cólica), dispareunia de profundidade (dor na relação no interior da pelve), dor pélvica crônica (dor que perdura por mais de seis meses) e alterações intestinais e urinárias durante o período menstrual, como dor e sangramento. Muitas mulheres consultam vários ginecologistas por anos até se estabelecer o diagnóstico definitivo da doença. 
O diagnóstico de endometriose deve ser considerado em todas as mulheres em idade reprodutiva com as queixas descritas acima, associados a uma dificuldade para engravidar, além de um detalhado exame com seu ginecologista na busca de alterações pélvicas. A associação de sintomas com alterações do exame físico são bastante indicativas de doença. Sintomas em órgãos distantes da pelve feminina que ocorrem no período menstrual são suspeitos de endometriose não ginecológica como o sangramento nasal, entre outras. 
O diagnóstico definitivo de endometriose é CIRÚRGICO, recomendado a Vídeo-Laparoscopia. As mulheres com endometriose tem uma baixa qualidade de vida quanto aos fatores disposição física/mental e dor corporal, tendo piores resultados quanto maior o tempo para o seu diagnóstico.
Dr. Leandro Netto – CREMERS 15444 – Ginecologista e Cirurgião de vídeolaparoscopia 

DOENÇAS GINECOLÓGICAS

Quais são as doenças ginecológicas mais comuns?
Vulvovaginites, síndrome dos ovários policísticos, endometriose, mioma uterino, doença inflamatória pélvica estão entre as principais.

Como identificar essas doenças?
Cada doença apresenta sintomas que nos orientam para o diagnóstico.
As mulheres com vulvovaginites podem apresentar irritação vaginal, coceira, corrimento, ardor ao urinar e dor pélvica.
A síndrome de ovários policísticos é composta por diversos sintomas, entre eles a irregularidade ou ausência da menstruação, aumento de peso, pele e cabelos mais oleosos, aumento de pelos pelo corpo e aumento da resistência à insulina.
A endometriose pode cursar com dor pélvica, cólica menstrual, dor na relação sexual e infertilidade.
Os miomas podem ser identificados através de exames de imagem como o ultrassom e por alterações no padrão menstrual, com aumento do sangramento, cólica e aumento do volume abdominal em alguns casos.
A doença inflamatória pélvica é uma infecção mais severa, que pode apresentar além do corrimento, dor abdominal importante, febre e comprometimento do estado geral.

O corrimento é normal? Quando procurar um especialista?
Corrimento não é normal. É uma secreção decorrente a algum processo inflamatório e infeccioso da vagina e colo do útero. Se notar a presença de secreção aumentada (branca, amarelada, esverdeada ou acinzentada), odor fétido, ardor ao urinar e dor pélvica é sinal de que existe um processo infeccioso e necessita de tratamento o quanto antes.

Quais as características do corrimento que podem indicar uma doença?
A mulher pode produzir uma secreção fisiológica (normal) durante o período menstrual, devido à ação hormonal. A secreção fisiológica geralmente é clara, sem cheiro e não provoca dor pélvica ou ardor ao urinar. Qualquer secreção diferente disto, que tenha coloração mais escura, aumento da quantidade, provoque coceira na vagina e dor, deve ser investigada pois trata-se de processo infeccioso.

Quais os principais cuidados que a mulher deve ter no dia a dia?
É fundamental manter a rotina dos exames ginecológicos e consultas em dia. Na presença de qualquer alteração, jamais pratique automedicação e procure o médico o quanto antes. Dentre os principais cuidados diários está realizar higienização adequada da vagina, não usar absorventes de uso diário de rotina, durante a menstruação realizar a troca do absorvente no máximo a cada 4 horas, alimentação balanceada e prática de atividades física regular.

Como cuidar e prevenir doenças ginecológicas?
A prevenção começa com consultas regulares ao ginecologista. É muito importante a realização de exames preventivos e ser examinada pelo ginecologista. Na vigência de qualquer sintomas como coceira, ardor na região vaginal, dor pélvica, corrimento ou sangramento fora do período menstrual, procure imediatamente seu ginecologista.

Quais os cuidados antes, durante e depois do sexo?
Manter as consultas ginecológicas de rotina, realizar exames para detecção de doenças sexualmente transmissíveis, usar preservativo durante toda a relação sexual e realizar higiene adequada da região genital. As mulheres devem ter o hábito de urinar após a relação sexual, pois isso ajuda na prevenção de infecções de urina.  É importante tomar cuidado com os brinquedos e lubrificantes para apimentar a relação sexual, pois o uso indevido pode acarretar infecções e lesões vaginais. Converse sempre com seu médico e tire suas dúvidas sobre o que utilizar e o que evitar.


Fonte: ginecologista e obstetra Erica Mantelli

ATENDIMENTO PEDIÁTRICO NA SALA DE PARTO

No momento do parto, a mãe e o bebê devem receber o atendimento adequado, amparados por uma equipe médica formada por um obstetra, um anestesista e um pediatra.
O pediatra dará os primeiros cuidados ao recém-nascido, intervindo nas situações emergenciais e garantindo um nascimento sem complicações para o bebê. Para isso, ele deverá estar informado sobre a saúde da mãe, a evolução da gravidez e suas possíveis complicações.

Existem algumas providências que os pais podem tomar para que o nascimento transcorra da melhor maneira possível. Veja quais são:
• comparecer a todas as consultas do pré-natal;
• procurar conhecer o pediatra ou neonatologista que participará do parto, fazendo uma consulta durante o pré-natal. A empatia com os profissionais que participarão do nascimento de seu filho pode lhe trazer maior confiança e tranquilidade no parto;
• caso não seja possível conhecer o pediatra que participará do parto, procure se informar se a maternidade escolhida conta com um pediatra treinado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP);
• em caso de partos múltiplos (gêmeos, trigêmeos, etc.), deverá haver um pediatra para atender cada bebê e um equipamento completo disponível para cada um deles. 

Qual o atendimento que o pediatra dá ao bebê recém-nascido?
Durante a gravidez, o bebê é alimentado através dos vasos sanguíneos da placenta, que tem como função nutrir e promover a troca gasosa, enviando oxigênio para o feto e eliminando gás carbônico. Nessa fase, o pulmão do feto ainda está cheio de líquido e o coração também tem funcionamento bastante restrito.
Com o nascimento, o ar entra com intensidade nos pulmões, por meio do choro, expulsando o líquido que havia no seu interior e substituindo-o pelo oxigênio. Assim, inicia-se a troca gasosa nos pulmões. Os vasos pulmonares são dilatados e direcionam o sangue para o lado esquerdo do coração. O nascimento ocasiona o funcionamento do pulmão do bebê de forma independente de sua mãe. Por se tratar de um fenômeno complexo e que exige uma série de ajustes no organismo do bebê, o nascimento deve ser acompanhado pelo pediatra que avalie se ele está se comportando da forma esperada ou se é necessário intervir para auxiliá-lo nesses momentos iniciais e decisivos para a sua saúde.

Os primeiros cuidados ao recém-nascido
Imediatamente após o nascimento, o pediatra avalia com atenção o estado do bebê: se ele não é prematuro; se o líquido amniótico é claro, isto é, sem mecônio; se a respiração é regular, e se os braços e as pernas estão flexionados. Se isto acontecer, o nascimento ocorreu de forma ideal, sem complicações! Nesta situação não existe necessidade de intervenção e o bebê deve ser levado para junto da mãe.
Caso o bebê seja prematuro, ou apresente líquido amniótico meconial, ou não chore, ou mesmo na ausência de flexão dos membros, o pediatra deverá tomar algumas medidas como:
• prover calor ao recém-nascido;
• possibilitar que o bebê respire com facilidade, mantendo as vias aéreas desobstruídas;
• secar todo o corpo com compressas, dando ênfase à cabeça;
• reposicionar a cabeça para avaliar as funções vitais.

Naquelas situações emergenciais, o pediatra inicia uma sequência de procedimentos cada vez mais complexos, até que o recém-nascido apresente as funções vitais (respiração e frequência cardíaca) de acordo com os padrões esperados. Assim, o objetivo principal do atendimento pediátrico na sala de parto é atuar para que o bebê respire espontaneamente e tenha frequência cardíaca normal.
A avaliação da condição do bebê é feita pelo pediatra ou neonatologista, analisando alguns fatores como respiração, frequência cardíaca e tônus muscular. O teste é chamado de “Apgar” em homenagem à médica Virginia Apgar, criadora do índice.
O teste de Apgar é feito no primeiro e no quinto minuto após o nascimento, para verificar como o bebê está respondendo à vida fora do útero.
Tomados esses primeiros cuidados, inicia-se outra etapa extremamente importante: o contato entre os pais e o filho recém-nascido. A mãe finalmente receberá seu bebê no colo e pode iniciar a amamentação. Esse ato, sem dúvida, vai fortalecer o vínculo entre a mãe e seu filho. O pai também pode participar da amamentação, dando apoio, segurança e carinho à mãe.


20 de dez. de 2016

CONFRATERNIZAÇÃO DA VITA CLÍNICA


A equipe da Vita Clínica se reuniu para confraternizar.

CONSUMO DE ÁLCOOL POR ADOLESCENTES

O álcool é a substância mais consumida entre os jovens, sendo que a idade de início de uso tem sido cada vez menor, aumentando o risco de dependência futura.
O uso de álcool na adolescência está associado a uma série de comportamentos de risco , além de aumentar a chance de envolvimento em acidentes, violência sexual e participação em gangues. O uso de álcool por adolescentes está fortemente associado à morte violenta, queda no desempenho escolar, dificuldades de aprendizado, prejuízo no desenvolvimento e estruturação das habilidades cognitivo-comportamentais e emocionais do jovem.
O consumo de álcool causa modificações neuroquímicas, com prejuízo na memória, aprendizado e controle dos impulsos.
O amadurecimento cerebral ocorre ainda ao longo da adolescência.. Aos 20 anos ainda o córtax pré-frontal ainda está imaturo.Como ele pode ser afetado pelo uso do álcool, uma série de habilidades que o adolescente necessita desenvolver e que são mediadas por este circuito - como o aprendizado de regras e tarfas focalizadas- ficarão prejudicadas. O hipocampo , associado à memória e ao aprendizado, é afetado pelo uso de álcool  por adolescentes, apresentando-se com menor volume em usuários de álcool do que em controles e tendo sua característica funcional afetada pelo idade de início do uso de álcoole pela duração do transtorno. Estes dados são importantes, pois demonstram haver um efeito cerebral consequente ao consumo de álcool em adolescentes ;os efeitos ocorrem em áreas cerebrais ainda em desenvolvimentoe associadas a habilidades cognitivo-comportamentais que deveriam iniciar ou se firmar na adolescência.
O adolescente ainda está construindo a sua identidade. Mesmo sem um diagnóstico de abuso ou dependência de álcool, pode se prejudicar com o seu consumo, à medida que se habitua a passar por uma série de situações apenas sob efeito de álcool. Vários adolescentes costumam, por exemplo , associar o lazer ao consumo de álcool, ou só conseguem tomar iniciativas em experiências afetivas e sexuais se beberem. Assim , aprendem a desenvolver habilidades apenas possíveis com o uso de álcool e, quando este não se encontra disponível, sentem-se incapazes de desempenhar estas atividades, evidenciando uma outra forma de dependência.

- Um em cada quatro adolescentes que começam a usar drogas, álcool ou tabaco antes dos 18 anos provavelmente vai sofrer dano significativo da sua utilização.

- O uso e abuso de álcool entre jovens (abaixo de 21 anos de idade) é um problema generalizado em todo mundo. Nos Estados Unidos, crianças e adolescentes são responsáveis por quase 11% de todos consumidores  de bebidas alcoólicas. Uma pesquisa nacional indica que quase 40% de estudantes do ensino médio reportaram uso corrente de álcool e quase um quarto de "binge drink" (ingestão de quatro ou mais drinks de uma única ocasião) tornando o álcool a droga mais usada e abusada entre os adolescentes americanos.

Nos Estados Unidos, o consumo de álcool por menores está associado com significativos resultados sociais negativos, incluindo:
    - Acidentes fatais com veículos motorizados: aproximadamente 2000 colisões fatais com veículos motorizados , anualmente, envolvem motoristas adolescentes nos Estados Unidos
    - Visitas ao Departamentos de Emergência - 150.000 atendimentos nos Departamentos de Emergência estão associadas à intoxicação por ao uso de EtanoL nos Estados Unidos.

Análise secundária dos dados da pesquisa nacional nos Estados Unidos também mostraram uma associação entre que o hábito do "binge" com comportamento de risco entre os alunos do Ensino Médio:
   - VIOLÊNCIA - bebedores menores de idade estão mais envolvidos em lutas do que não bebedores (50 versus 22%)
   - AGRESSÃO SEXUAL - garotas que usam "binge drink" aumentam o risco absoluto de violência sexual em 9% (14 versus 9% , respectivamente).
   - IDEAÇÃO  SUICIDA - bebedores menores de idade êm 2x mais ideação suicida que naõ bebedores (24 x 12 %)
   - GRAVIDEZ NÃO PLANEJADA
Fonte: http://www.sprs.com.br/sprs2013/home/index.php

19 de dez. de 2016

PROTEJA A PELE

Proteger a pele das agressões solares é um desafio constante, para isso é fundamental utilizar filtros solares todos os dias, especialmente nas áreas que ficam mais expostas, como rosto, pescoço, colo e braços. O ideal é ocorrer reaplicações a cada duas horas.
A escolha do fotoprotetor errado pode trazer inúmeros malefícios, que vão de erupções a queimaduras, para isso não ocorrer além de escolher o fator certo para a sua pele procure um produto com filtros UVA e UVB.
A dica para quem pratica exercícios ao ar livre é usar bloqueador solar contendo dióxido de titânio e óxido de zinco, pois essas substâncias formam uma espécie de filme, uma barreira física para refletir e dispersar os raios solares para longe da pele.
Para as gestantes e para as crianças a cima de 6 meses também é imprescindível a utilização de filtros solares. O que pouco se comenta é que o protetor também deve ser diferenciado para esses grupos, pois na gravidez a alteração hormonal estimula as células a produzirem mais pigmento, além de modificar o tipo de pele da gestante e as crianças possuem a pele extremamente delicada e sensível. A recomendação nesses dois casos é utilizar filtro com proteção solar a partir de 30 e dar preferência para filtros físicos que não irão causar reação química com a pele, nunca esquecendo da reaplicação.
Há poucas marcas de fotoprotetores que possuem formulações diferenciadas que atendam esses requisitos e um exemplo é a linha No Red comercializada pelo grupo Ação Magistral. Todos os protetores solares dessa linha possuem testes dermatológicos, fotoproteção UVA e UVB, além de serem hipoalérgicos. A linha também conta com fotoprotetores com cor e possui produtos para peles sensíveis e delicadas.

Fonte: Christiane Gernhardt responsável técnica da farmácia Farmáco Ativo associada a rede Ação Magistral

28 de nov. de 2016

CINCO MARCAS DE PROTETOR SOLAR NÃO PASSAM EM TESTE DE QUALIDADE



Fonte: http://veja.abril.com.br/saude/5-marcas-de-protetor-solar-nao-passam-em-teste-de-qualidade

Em teste de qualidade realizado pela Proteste, cinco marcas de protetor solar para o rosto (Sundown, L’Oreal, ROC, Sunmax e La Roche Posay) apresentaram fator de proteção inferior ao indicado na embalagem. O protetor da L’Oreal foi considerado ruim por apresentar 26% do FPS rotulado ao invés dos 33% exigidos para UVA.

A metodologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite uma variação de até 17% em relação ao que é informado na embalagem e a formulação do produto, mas nessas cinco marcas, a diferença de percentual foi superior à permitida.  Desde 2012 a legislação brasileira determina que, nos filtros solares, a proteção UVA deve ser um terço do FPS. Ou seja: um protetor com FPS 60 precisa ter proteção UVA igual a 20, no mínimo.

Os raios UVA atingem as camadas mais profundas da pele e são os principais responsáveis pelo envelhecimento precoce, bronzeamento, além de também contribuírem para o câncer de pele. Já o FPS avalia a capacidade de os produtos filtrarem a radiação do tipo UVB, que atinge a camada mais superficial da pele, podendo causar vermelhidão, queimaduras e câncer de pele.

O valor de FPS consiste na razão entre o tempo de exposição à radiação ultravioleta necessário para produzir vermelhidão na pele protegida pelo protetor solar e o tempo, para o mesmo efeito, com a pele desprotegida. Quando se usa um filtro solar com FPS 30, por exemplo, a mesma pele leva 30 vezes mais tempo para ficar vermelha. Por isso, saber o exato fator de proteção é fundamental, pois indica o quanto se está protegido contra essa radiação.

O consumidor é duplamente prejudicado com essas alterações, pois além de pagar um preço mais caro por uma proteção que não é oferecida – o valor do produto é proporcional ao Fator de Proteção Solar, ou seja, quanto mais alto o FPS, mais caro -, ele está menos protegido dos efeitos nocivos dos raios solares.

A L’Oréal refuta, de forma absoluta, os resultados apresentados pela Proteste e desconhece os critérios utilizados na realização dos testes em protetores solares conduzidos por esta entidade. O Grupo e suas marcas La Roche-Posay e L’Oréal Paris não foram informados sobre o laboratório no qual foram feitos esses testes, tampouco as condições e os resultados detalhados dos mesmos.

Essa foi a quarta vez que a Proteste testou protetores solares. Embora agora tenha sido analisada a versão para o rosto, os resultados mostraram que o problema de discrepância entre o indicado nos rótulos e a real proteção oferecida persiste. Diante disso, a organização solicitou uma fiscalização mais adequada dos produtos, pediu as fabricantes dos produtos que não passaram no teste que corrijam a informação nos rótulos e que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) obrigue os fabricantes a fazer um recall desses protetores.

24 de nov. de 2016

DOE ÓRGÃOS

Você sabia que é a família quem autoriza o procedimento quando a situação do paciente é irreversível? Se você quiser ser um doador, converse com sua família. É desta conversa que nasce a decisão que pode trazer nova vida às pessoas que aguardam na lista por um transplante de órgãos e tecidos. #DoeÓrgãos

CONVERSANDO COM SEU GINECOLOGISTA - ENDOMETRIOSE E VIDEOLAPAROSCOPIA GINECOLÓGICA



ENDOMETRIOSE 

A endometriose caracteriza-se por uma doença crônica, inflamatória e hormônio dependente que afeta as mulheres no período reprodutivo.

As queixas da mulher com endometriose são variáveis e podem estar relacionados à localização da doença. As mais frequentes são dismenorreia (dor durante o fluxo menstrual, cólica), dispareunia de profundidade (dor na relação no interior da pelve), dor pélvica crônica (dor que perdura por mais de seis meses) e alterações intestinais e urinárias durante o período menstrual, como dor e sangramento.

Muitas mulheres consultam vários ginecologistas por anos até se estabelecer o diagnóstico definitivo da doença. O diagnóstico de endometriose deve ser considerado em todas as mulheres em idade reprodutiva com as queixas descritas acima, associados a uma dificuldade para engravidar, além de um detalhado exame com seu ginecologista na busca de alterações pélvicas.

A associação de sintomas com alterações do exame físico são bastante indicativas de doença. Sintomas em órgãos distantes da pelve feminina que ocorrem no período menstrual são suspeitos de endometriose não ginecológica como o sangramento nasal, entre outras. O diagnóstico definitivo de endometriose é CIRÚRGICO, recomendado a Vídeo-Laparoscopia.

As mulheres com endometriose tem uma baixa qualidade de vida quanto aos fatores disposição física/mental e dor corporal, tendo piores resultados quanto maior o tempo para o seu diagnóstico.
 
VIDEOLAPAROSCOPIA GINECOLÓGICA

A vídeo-laparoscopia ginecológica é um método operatório minimamente invasivo que permite monitorar o ato operatório em tela de vídeo e realizar intervenções complexas por meio de abordagem cirúrgicas a partir de minúsculas incisões de acesso a pelve feminina.
O procedimento é realizado com um instrumento denominado laparoscópio. Esse instrumento é uma pequena ótica tubular, que contém uma fonte de luz e uma câmera acoplada, emitindo imagens em tempo real do interior da cavidade abdominal e da pelve a um monitor  que está  conectado à câmera do laparoscópio.
A vídeo-laparoscopia ginecológica pode ser utilizada para auxiliar no diagnóstico de uma série de doenças que acometem a pelve feminina através de uma visualização direta e biopsias.  As cirurgias ginecológicas estão entre as intervenções vídeo-laparoscópicas mais frequentes, exemplo: Histerectomia (retirada de útero), Cirurgias nos ovários, trompas e cirurgias de endometriose entre outras.
Os principais benefícios da vídeo-laparoscopia quando comparada à cirurgia convencional aberta são:
  1. Maior satisfação dos pacientes
  2. Menor traumatismo operatório
  3. Pronto restabelecimento pós-operatório
  4. Menor trauma peritoneal
  5. Menor quantidade de aderências
  6. Menor índice de infecção (hospitalar, da incisão, etc.)
  7. Cicatriz operatória menos evidente 
  8. Preservação da dinâmica da parede abdominal. 
  9. Menor custo operacional global e menor tempo de internação.
  10. Menor índice de complicações cárdio-vasculares e pulmonares em pacientes de alto risco (idosos, cardíacos, etc.).
  11. Menor imunodepressão.
  12. Menos dor no pós-operatório imediato e tardio
O PROCEDIMENTO
Em cirurgias vídeo-laparoscópicas, são realizadas pequenas incisões cirúrgicas (medindo cerca de 1,0-1,5 cm), habitualmente na região umbilical e nas regiões inguinais. Para a realização do procedimento cirúrgico é necessário a introdução de gás na cavidade abdominal com o intuito de distendê-la. Isso permite uma maior visibilidade das estruturas e um maior espaço para o cirurgião realizar qualquer tipo de manipulação no órgão da pelve feminina.
Dependendo do tipo de procedimento a ser realizado, pode-se optar por realizar algumas incisões cirúrgicas extras (principalmente para facilitar a manipulação das pinças ou para retirar peças cirúrgicas maiores).

RECUPERAÇÃO APÓS A VIDEOLAPAROSCOPIA
A alta hospitalar vai depender da complexidade cirúrgica, mas dependendo do procedimento sua alta pode ser logo após a recuperação anestésica ou  em um ou dois dias dependendo da complexidade.
Nos primeiros dias após a cirurgia, é comum apresentar dor ou desconforto na cavidade abdominal, principalmente nos locais aonde foram realizadas as incisões cirúrgicas. Não tenha receio em utilizar medicações analgésicas para combater esses sintomas.
Uma pequena quantidade do gás que foi utilizado para distender sua cavidade abdominal pode permanecer dentro do abdome após o procedimento, causando alguns sintomas:
·        Dor no ombro (decorrente da irritação diafragmática);
·        Sensação de gases intra-abdominais;
·        Desconforto no andar superior do abdômen.

Esses sintomas são comuns e você não deve se preocupar. O período de recuperação é curto, durando geralmente um a dois dias após o procedimento (tempo necessário para o gás ser absorvido).
O período de recuperação é variável entre cada paciente. Depende de diversas condições, tais como o motivo do procedimento ter sido realizado, sua condição física e o surgimento ou não de possíveis complicações.
Caso você tenha realizado a vídeo-laparoscopia, provavelmente poderá retomar as suas atividades cotidianas em um período curto de dias.
É importante que você siga corretamente as orientações fornecidas pelo seu médico. 

Dr. Leandro Netto – CREMERS 15444 – Ginecologista e Cirurgião de vídeolaparoscopia