Doença silenciosa que atinge a mulher na gravidez, o diabetes gestacional pode causar danos à saúde da mãe e do bebê se não diagnosticado e tratado corretamente.
Assim como o diabetes tipo 1
(doença autoimune que atinge jovens) e o tipo 2 (relacionada à obesidade e ao
sedentarismo), o diabetes gestacional também é caracterizado pelo aumento dos
níveis de açúcar no sangue. A doença surge na gravidez e só pode ser
diagnosticada no fim do segundo trimestre de gestação. Se surgir antes desse
período é sinal de que a mulher já tinha diabetes antes de engravidar e não
sabia.
A doença
singular ocorre por uma produção de hormônios pela placenta que podem bloquear
a ação da insulina, responsável pelo transporte do açúcar do sangue para as células.
A partir da 24ª semana de gestação, o nível desses hormônios começa a ficar
mais elevado, fazendo com que a insulina tenha mais dificuldade de exercer sua
função e aumentando as chances de desenvolver o diabetes gestacional.
Enquanto a
mãe corre o risco de ter pré-eclâmpsia (hipertensão na gestação), ganhar peso
excessivo e abortar precocemente, a criança pode nascer muito grande, com cerca
de 4 kg, apresentar insuficiência pulmonar, estar sujeita a maior icterícia
(amarelidão da pele), ou sofrer traumatismos, como fraturar algum ombro ao
nascer.
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