4 de fev. de 2014

GRAVIDEZ – Dr. Leandro Netto esclarece

GRAVIDEZ – Dr. Leandro Netto esclarece

SINTOMAS DE GRAVIDEZ
Os sintomas como cansaço, tensão mamária, náuseas variam de mulher para mulher. Caso você note alguma anormalidade diante desses sintomas, procure seu médico.

INCHAÇO
No final da gestação, o edema (inchaço) é bastante comum, devido à compressão da veia cava dentro do abdômen. Se o inchaço ocorrer de forma generalizada, procure o seu médico.

DOR NAS COSTAS
A coluna vertebral é bastante sobrecarregada durante a gestação. Alongamentos e massagens podem amenizar as dores. Se as dores forem insuportáveis, pode-se ainda utilizar analgésicos.

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
A gestante pode realizar um tratamento bucal normalmente, pois é nesse estágio de gravidez que há maior incidência de cáries e inflamação na gengiva. Deve-se proteger o feto (vestir um avental de chumbo) se for necessário realizar exames de raios-X e a anestesia deverá ser preferencialmente sem substância vasoconstrictora.

CUIDADOS COM O CORPO
Opte por produtos exclusivos para gestantes, mas saiba que mesmo eles podem causar alguma irritação. Alguns ativos de hidratantes comuns são proibidos na gravidez, como ureia em concentrações altas.

VARIZES
As varizes que aparecem durante a gestação normalmente somem após o parto. Deixar as pernas levantadas por alguns minutos, evitar ficar muito parada em pé ou sentada e fazer caminhadas podem amenizar os sintomas.

CUIDADOS COM OS CABELOS
No primeiro trimestre da gravidez nenhuma tintura, mesmo aquelas sem amônia na composição ou hena, devem ser usadas. Escova progressiva e alisamentos também deve ser evitados durante toda a gestação.

PESO E ALIMENTAÇÃO IDEAL
O recomendado é um ganho de peso de 9 a 12 quilos referentes ao IMC (Índice de Massa Corpórea) da gestante, que é considerado uma medida saudável para a mãe e o bebê. O ideal seria engordar entre 5 e 12 quilos. Ter uma alimentação equilibrada, com frutas, verduras, carnes, cereais e leite. Comer pouco e fazer de quatro a seis refeições ao dia, bebendo bastante líquido (de um a dois litros de água por dia). Evitar massas, doces, bebidas gasosas e álcool.

SEXO
As relações sexuais podem ser normais na gestação, exceto em casos especiais, como o surgimento de sangramento ou contrações.

SANGRAMENTO
No início da gestação o sangramento é normal. Essa perda de sangue no início da gravidez, que  ocorre em quase 20% das gestantes, é devido à nidação, a fixação do embrião dentro do útero.

SEMANAS DE GESTAÇÃO
Para calcular as semanas de gestação faça a contagem a partir do último dia da menstruação e considere que a gravidez tem 280 dias, ou 40 semanas. Mas não misture o cálculo das semanas com o dos meses. Isso porque quatro semanas tem 28 dias, não um mês.
A data do parto pode ser calculada a partir da primeira data da última menstruação. Hoje em dia, os estudos mostram que pode-se aguardar em segurança até 41 semanas.

OUVINDO O CORAÇÃO DO BEBÊ
Os batimentos cardíacos são audíveis a partir da quinta semana com o uso do ultrassom.

SENTINDO O BEBÊ
O bebê só pode ser sentido a partir da 18ª semana.

SEXO DO BEBÊ
Pode-se saber o sexo do bebê, por meio do exame de sangue a partir de 10 semanas e com o ultrassom com 18 semanas é possível saber o sexo do bebê.

EM TRABALHO DE PARTO
As contrações aumentam e duram em torno de 30 a 40 segundos cada uma. Ocorrem, em média, três contrações em 10 minutos. O rompimento da bolsa é o sinal que a mãe deve ir imediatamente para o hospital, pois ela pode estar entrando em trabalho de parto.
O exame clínico e o toque vaginal revelam se há ou não a dilatação.

CORDÃO UMBILICAL – células tronco
O cordão umbilical do bebê é a fonte de células-tronco. As células-tronco são células capazes de se multiplicar nos mais variados tecidos do corpo humano (sangue, nervos, músculos, etc), por isso são utilizadas no tratamento de leucemia, tumores e paralisia cerebral.
A coleta ocorre no momento do parto (normal ou cesárea), logo após o corte do cordão umbilical, e este procedimento é completamente seguro e indolor para o bebê e a mãe.

PARTO NORMAL ou CESARIANA
As vantagens do parto normal para a mãe se resumem em: maior vínculo mamãe-bebê, com a participação ativa da mãe no nascimento de seu filho; menor risco de infecção; sem cicatrizes aparentes; sem implicações nos futuros partos; recuperação pós-parto mais rápida e sem dores; alta hospitalar e retorno para casa mais rápido; maior incentivo a amamentação em função da elevação hormonal provocada pelo trabalho de parto e maior tranquilidade da mãe; menor necessidade de medicação materna no pós-parto, acarretando menor risco de o recém-nascido receber medicamentos pelo leite na amamentação
As desvantagens do parto normal para mãe, estão na maioria das vezes relacionadas com manobras e intervenções efetuadas pela equipe médica, podendo envolver possíveis danos à pelve, ao períneo, uretra e ânus, incontinência urinária e fecal.
Já para o bebê, as vantagens do parto normal consistem em: vínculo imediato com a mãe; melhor adaptação ao ambiente extra-uterino; melhor eliminação dos líquidos pulmonares; bebê nasce no momento em que está realmente pronto, acomodando seu sistema fisiológico de forma leve e não brusca. Ela afirma que quando o parto evolui naturalmente, não existe desvantagem alguma para bebê.
As vantagens da cirurgia cesariana para a mãe: nascimento menos demorado, no mesmo dia da internação; poder decidir a data do nascimento e ter o médico do pré-natal disponível. E destaca que, quando realmente necessária, a cesárea traz vantagens para mãe e bebê.
Algumas das reais indicações compreendem: hemorragias no final da gestação, desproporção céfalo-pélvica, doenças maternas hipertensivas decorrentes da gestação, bebê transverso, sofrimento fetal, diabetes gestacional, insuficiência placentária ,fetos grandes a partir de 4000g.
As desvantagens da cesariana para a mãe são: mãe fica passiva no momento do nascimento de seu filho; recuperação mais lenta, com dores nas atividades cotidianas e restrição as atividades físicas por maior tempo, em função do corte e da manipulação abdominal feita pelo médico; risco de infecção, inflamação, perda do útero, hemorragia, com risco 16 vezes maior de morte materna que no parto normal; necessidade de retorno para retirada dos pontos externos; amamentação pode ser prejudicada; implicações nos partos futuros, pois o útero forma uma cicatriz que pode representar um ponto mais frágil e, a cada cesárea realizada, os riscos de complicações aumentam.
As desvantagens para o bebê da cesariana são: maior risco de desconforto para respirar, de síndrome dos pulmões úmidos com necessidade de encaminhamento para UTI neo natal e de pneumonia; possível necessidade de intervenções como aspiração nasogástrica, reanimação, entubação e respiração artificial; atraso da primeira amamentação e formação de vínculo materno.




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