SINTOMAS
DE GRAVIDEZ
Os
sintomas como cansaço, tensão mamária, náuseas variam de mulher para mulher.
Caso você note alguma anormalidade diante desses sintomas, procure seu médico.
INCHAÇO
No
final da gestação, o edema (inchaço) é bastante comum, devido à compressão da
veia cava dentro do abdômen. Se o inchaço ocorrer de forma generalizada,
procure o seu médico.
DOR
NAS COSTAS
A
coluna vertebral é bastante sobrecarregada durante a gestação. Alongamentos e
massagens podem amenizar as dores. Se as dores forem insuportáveis, pode-se
ainda utilizar analgésicos.
TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO
A
gestante pode realizar um tratamento bucal normalmente, pois é nesse estágio de
gravidez que há maior incidência de cáries e inflamação na gengiva. Deve-se
proteger o feto (vestir um avental de chumbo) se for necessário realizar exames
de raios-X e a anestesia deverá ser preferencialmente sem substância
vasoconstrictora.
CUIDADOS
COM O CORPO
Opte
por produtos exclusivos para gestantes, mas saiba que mesmo eles podem causar
alguma irritação. Alguns ativos de hidratantes comuns são proibidos na
gravidez, como ureia em concentrações altas.
VARIZES
As
varizes que aparecem durante a gestação normalmente somem após o parto. Deixar
as pernas levantadas por alguns minutos, evitar ficar muito parada em pé ou
sentada e fazer caminhadas podem amenizar os sintomas.
CUIDADOS
COM OS CABELOS
No
primeiro trimestre da gravidez nenhuma tintura, mesmo aquelas sem amônia na
composição ou hena, devem ser usadas. Escova progressiva e alisamentos também
deve ser evitados durante toda a gestação.
PESO
E ALIMENTAÇÃO IDEAL
O
recomendado é um ganho de peso de 9 a 12 quilos referentes ao IMC (Índice de
Massa Corpórea) da gestante, que é considerado uma medida saudável para a mãe e
o bebê. O ideal seria engordar entre 5 e 12 quilos. Ter uma alimentação
equilibrada, com frutas, verduras, carnes, cereais e leite. Comer pouco e fazer
de quatro a seis refeições ao dia, bebendo bastante líquido (de um a dois
litros de água por dia). Evitar massas, doces, bebidas gasosas e álcool.
SEXO
As
relações sexuais podem ser normais na gestação, exceto em casos especiais, como
o surgimento de sangramento ou contrações.
SANGRAMENTO
No
início da gestação o sangramento é normal. Essa perda de sangue no início da
gravidez, que ocorre em quase 20% das gestantes,
é devido à nidação, a fixação do embrião dentro do útero.
SEMANAS
DE GESTAÇÃO
Para
calcular as semanas de gestação faça a contagem a partir do último dia da
menstruação e considere que a gravidez tem 280 dias, ou 40 semanas. Mas não
misture o cálculo das semanas com o dos meses. Isso porque quatro semanas tem
28 dias, não um mês.
A
data do parto pode ser calculada a partir da primeira data da última
menstruação. Hoje em dia, os estudos mostram que pode-se aguardar em segurança
até 41 semanas.
OUVINDO
O CORAÇÃO DO BEBÊ
Os
batimentos cardíacos são audíveis a partir da quinta semana com o uso do
ultrassom.
SENTINDO
O BEBÊ
O
bebê só pode ser sentido a partir da 18ª semana.
SEXO
DO BEBÊ
Pode-se
saber o sexo do bebê, por meio do exame de sangue a partir de 10 semanas e com
o ultrassom com 18 semanas é possível saber o sexo do bebê.
EM
TRABALHO DE PARTO
As
contrações aumentam e duram em torno de 30 a 40 segundos cada uma. Ocorrem, em
média, três contrações em 10 minutos. O rompimento da bolsa é o sinal que a mãe
deve ir imediatamente para o hospital, pois ela pode estar entrando em trabalho
de parto.
O
exame clínico e o toque vaginal revelam se há ou não a dilatação.
CORDÃO
UMBILICAL – células tronco
O
cordão umbilical do bebê é a fonte de células-tronco. As células-tronco são
células capazes de se multiplicar nos mais variados tecidos do corpo humano
(sangue, nervos, músculos, etc), por isso são utilizadas no tratamento de
leucemia, tumores e paralisia cerebral.
A
coleta ocorre no momento do parto (normal ou cesárea), logo após o corte do
cordão umbilical, e este procedimento é completamente seguro e indolor para o
bebê e a mãe.
PARTO
NORMAL ou CESARIANA
As
vantagens do parto normal para a mãe se resumem em: maior vínculo mamãe-bebê,
com a participação ativa da mãe no nascimento de seu filho; menor risco de
infecção; sem cicatrizes aparentes; sem implicações nos futuros partos;
recuperação pós-parto mais rápida e sem dores; alta hospitalar e retorno para
casa mais rápido; maior incentivo a amamentação em função da elevação hormonal
provocada pelo trabalho de parto e maior tranquilidade da mãe; menor
necessidade de medicação materna no pós-parto, acarretando menor risco de o
recém-nascido receber medicamentos pelo leite na amamentação
As
desvantagens do parto normal para mãe, estão na maioria das vezes relacionadas
com manobras e intervenções efetuadas pela equipe médica, podendo envolver
possíveis danos à pelve, ao períneo, uretra e ânus, incontinência urinária e
fecal.
Já
para o bebê, as vantagens do parto normal consistem em: vínculo imediato com a
mãe; melhor adaptação ao ambiente extra-uterino; melhor eliminação dos líquidos
pulmonares; bebê nasce no momento em que está realmente pronto, acomodando seu
sistema fisiológico de forma leve e não brusca. Ela afirma que quando o parto
evolui naturalmente, não existe desvantagem alguma para bebê.
As
vantagens da cirurgia cesariana para a mãe: nascimento menos demorado, no mesmo
dia da internação; poder decidir a data do nascimento e ter o médico do pré-natal
disponível. E destaca que, quando realmente necessária, a cesárea traz
vantagens para mãe e bebê.
Algumas
das reais indicações compreendem: hemorragias no final da gestação,
desproporção céfalo-pélvica, doenças maternas hipertensivas decorrentes da gestação,
bebê transverso, sofrimento fetal, diabetes gestacional, insuficiência
placentária ,fetos grandes a partir de 4000g.
As
desvantagens da cesariana para a mãe são: mãe fica passiva no momento do
nascimento de seu filho; recuperação mais lenta, com dores nas atividades
cotidianas e restrição as atividades físicas por maior tempo, em função do
corte e da manipulação abdominal feita pelo médico; risco de infecção,
inflamação, perda do útero, hemorragia, com risco 16 vezes maior de morte
materna que no parto normal; necessidade de retorno para retirada dos pontos
externos; amamentação pode ser prejudicada; implicações nos partos futuros,
pois o útero forma uma cicatriz que pode representar um ponto mais frágil e, a
cada cesárea realizada, os riscos de complicações aumentam.
As
desvantagens para o bebê da cesariana são: maior risco de desconforto para
respirar, de síndrome dos pulmões úmidos com necessidade de encaminhamento para
UTI neo natal e de pneumonia; possível necessidade de intervenções como aspiração
nasogástrica, reanimação, entubação e respiração artificial; atraso da primeira
amamentação e formação de vínculo materno.
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