Pacientes com
diabetes correm um risco consideravelmente maior de morrer devido aos efeitos
de um ataque cardíaco. O risco é 56% maior se o paciente tiver tido um infarto
do miocárdio com elevação de ST (STEMI) e 3% se o paciente tiver sofrido um
ataque cardíaco sem elevação de ST (NSTEMI). Este é o resultado de um estudo
britânico publicado na revista “Journal of Epidemiology and Community Health”.
A pesquisadora
principal Chris Gale e sua equipe de cientistas da Universidade de Leeds
analisaram dados de 700.000 pessoas admitidas no hospital entre 2003 e 2013
depois de terem sofrido um ataque cardíaco. Desses, 121.000 eram diabéticos.
Depois de ajustar para fatores como idade, sexo, comorbidades e diferenças no
tratamento cardiovascular, os pesquisadores encontraram diferenças marcantes
nas taxas de sobrevida.
Apesar desta
associação ser conhecida há muito tempo, "não sabíamos se esta observação
era devido ao paciente ter diabetes ou a outras condições comumente vistas em
pessoas com diabetes", disse Mike Knapton da Fundação Britânica de
Cardiologia (British Heart Foundation). Este é o primeiro estudo a mostrar
conclusivamente que o efeito negativo na sobrevida está associado ao diabetes.
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