24 de jul. de 2015

ENTENDA OS EXAMES QUE SEU MÉDICO PEDIU

Teste de sangue e de urina levam a diversos diagnósticos, que variam conforme a faixa etária e o sexo do paciente

Ureia e creatinina

Esses exames avaliam a função dos rins – com seus valores, o médico consegue calcular o volume de sangue filtrado pelos rins por minuto. Valores de ureia e creatinina acima do considerado normal indicam que os rins estão filtrando menos sangue; já valores de taxa de filtração inferiores a 60 ml/minuto apontam para insuficiência renal.
Esse é um dos exames que mais requer interpretação do médico, pois o mesmo valor de creatinina pode ser normal para uma pessoa ou significar insuficiência renal para outra.

Glicose

É através da dosagem de glicose que se obtém o diagnóstico e o controle do tratamento do diabetes mellitus – porém, para resultados corretos, é preciso fazer jejum de no mínimo 8 horas antes do exame. Valores de referência: menor que 100 mg/dl são normais; entre 100 e 125 mg/dl são considerados pré-diabetes; acima de 126 mg/dl são compatíveis com diabetes.

TGO e TGP

As siglas designam enzimas responsáveis por metabolizar algumas proteínas. Elas estão presentes no interior de células do nosso organismo e apresentam-se em grande quantidade nas células do fígado. Vale lembrar que o fígado é como uma “estação de tratamento” do corpo, pois é o órgão que metaboliza todas as substâncias presentes no sangue. Quando uma célula que contém TGO ou TGP é lesionada, essas enzimas vão para o sangue. Por isso, doenças do fígado podem ser diagnosticadas através da dosagem de TGO e TGP no sangue. Entre as enfermidades que mais causam elevação dos valores de TGO e TGP estão a cirrose, hepatites virais e hepatite medicamentosa.

TSH

O TSH é o hormônio estimulante da tireoide, produzido na hipófise. É o TSH que regula a produção do T3 e T4, dois hormônios sintetizados pela tireoide. Em resumo, quando a tireoide produz T3 e T4 em excesso (hipertireoidismo), nosso metabolismo acelera; quando produz pouco (hipotireoidismo), o metabolismo fica lento. O funcionamento adequado da tireoide está diretamente ligado à produção de TSH pela hipófise.

Vitamina D

Através deste exame é possível diagnosticar osteoporose (diminuição progressiva da densidade óssea), uma vez que a vitamina D age na metabolização do cálcio presente no sangue. A vitamina D é armazenada pelo organismo na forma de calcidiol, e é o calcidiol que é dosado para descobrir se o paciente tem quantidade adequada de vitamina D no organismo.

Hemácias (glóbulos vermelhos)

O teste é usado para diagnosticar anemia, caracterizada justamente pela redução do número de células vermelhas. Para fazer o diagnóstico, os médicos levam em conta, principalmente, os valores do hematócrito (porcentual de sangue ocupado pelas hemácias; o restante é água e outras substâncias diluídas) e da hemoglobina (molécula que fica dentro da hemácia responsável pelo transporte de oxigênio).

 Leucócitos (glóbulos brancos)

Os glóbulos brancos são as células de defesa do organismo. Quando estão altos, geralmente indicam uma resposta do organismo a uma infecção – por exemplo, uma pessoa com pneumonia deve apresentar número de leucócitos acima dos valores de referência. Grandes elevações podem ser sinal de leucemia. Mas se o número de leucócitos está abaixo dos valores normais, significa que a imunidade está baixa e o paciente está mais suscetível a infecções.

 Plaquetas

A coagulação do sangue se deve às plaquetas. Assim, índices alterados tornam o paciente mais propenso a sangramentos (plaquetas muito baixas) ou a formação de trombos (plaquetas muito elevadas). Testar as plaquetas é fundamental antes de cirurgias ou quaisquer procedimentos que provoquem sangramentos.

Fonte: Agencia RBS


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