20 de jul. de 2015

LOMBALGIA

A lombalgia, dor na região lombar mais precisamente entre a última costela e o início da nádega, é uma das queixas mais comuns da população e uma das mais ouvidas em consultórios.

Ela pode ser classificada em dois tipos: aguda e crônica. A lombalgia aguda, que geralmente dura menos de três meses, é uma dor de início súbito, quase sempre causado por lesões nos ligamentos ou músculos da coluna. Resultado, muitas vezes, de movimentos bruscos ou quedas, ou ainda por lesões nos discos intervertebrais.

Já a lombalgia crônica, que dura mais de três meses, tem períodos de melhora e piora e pode ser causadas por doenças infecciosas, metabólicas, tumores, enfraquecimento da musculatura e por problemas de postura.

Até 70% das pessoas com mais de 40 anos apresenta algum problema de coluna, e esse número sobe para 80 a 90% na população acima de 50 anos. O número de pessoas com queixa de lombalgia vem acompanhando o aumento na longevidade da população, a expectativa de vida, que ficava em torno de 60 anos, subiu para 75.

Para descobrir as causas da lombalgia e até saber o grau da dor sentida pelo paciente, o Osteopata precisará não só avaliar o histórico do doente como também verificar a postura e, caso seja necessário, pedir exames, que vão de radiografia da coluna lombar e tomografia computadorizada até ressonância magnética. O diagnóstico da lombalgia é difícil: De 30% a 50% dos casos é impossível obter um diagnóstico definitivo para a lombalgia, por mais avançados que estejam os exames.

Não existe uma forma única de tratamento para todos os tipos de dores na coluna, nos casos de lombalgia aguda, na maioria das vezes recomenda-se repouso, medicação analgésica. Para quem sofre de lombalgia crônica, os tratamentos são mais variados, já que as causas também podem ser diversas: medicamentoso com uso de analgésicos, antiinflamatórios, antidepressivos, injeções de corticóide e morfina para alivio das dores mais intensas. Na grande maioria dos casos de lombalgia crônica é recomendado o tratamento com osteopatia associado à fisioterapia que pode utilizar de varias técnicas como as de reeducação postural, acupuntura, terapia manual, hidrocinesioterapia etc, alem de recursos da eletroterapia.

O prognóstico costuma ser muito bom. Em 90% dos casos a dor desaparece em até 15 dias, nos outros 10%, os sintomas podem ser mais duradouros, mas a maioria estará bem em até 3 meses. Felizmente, são poucos os casos em que há uma evolução ruim, com cronificação dos sintomas, porém, as crises de lombalgia podem se repetir, sendo importante adotar atitudes saudáveis e entrar num programa regular de exercícios para evitar que isso aconteça.

Agende sua consulta com a Dra. Rosani Frantz Predabon, 
Especialista em Fisioterapia Osteopática e Formação em Podoposturologia


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